Patrícia Monica Honorato é a candidata com menos votos de todos os postulantes à Assembleia Legislativa da Bahia. Ela mesmo conta que tudo não passou de uma candidatura fantoche, criada para compor a cota de 30% de mulheres na coligação PSL-PSB, exigida pela Lei Geral das Eleições.
Surpresa para ela, que nem mesmo votou em si, a aparição misteriosa de dois votos na contagem. Um par de eleitores encontrou em seu número, 17.006, ou em seu retrato, a representação ideal de um deputado. Ou simplesmente foram com sua cara quando aleatoriamente digitaram os algarismos na urna.
Nem eu votei em mim mesmo, nem ninguém de minha família. Não tenho ideia de quem votou em mim”, conta a lanterninha das eleições. Patricia ficou intrigada pelo número não esperado de eleitores. “Vou procurar saber de onde veio. Não fiz campanha, nem imprimi material”, garante. Ela teria se comprometido com outro candidato.
Com 42 primaveras, a última colocada é dona de um depósito de bebidas na cidade chamado O Garrafão Delivery. Fornecendo tanta cerveja, será que algum cliente não se sensibilizou após um generoso desconto e votou por retribuição? “Acho que não. Deve ter sido alguém que se confundiu”, afirma.
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