O condenado Ronnie Lee Gardner foi executado por um pelotão de fuzilamento nesta sexta-feira (18), nos Estados Unidos. O método de execução, escolhido pelo próprio réu, não era utilizado no país desde 1996, informaram as autoridades penitenciárias.
Gardner, de 49 anos, condenado por assassinato, foi fuzilado na prisão estadual de Utah, nos arredores de Salt Lake City, às 0h20 pelo horário local (3h20 em Brasília), segundo o Departamento Correcional do Estado. Esse foi o primeiro fuzilamento nos EUA nos últimos 14 anos e o terceiro nos últimos 33 anos.
Gardner tinha sido condenado pelo assassinato do advogado Michael Burdell, em 1985, quando tentou escapar durante uma audiência judicial na qual era acusado de roubo e de outro homicídio.
Nas horas que antecederam a execução, tanto a Suprema Corte dos EUA quanto várias cortes de apelação, bem como o governador do Estado de Utah, Gary Herbert, negaram o perdão a Gardner. Os advogados do detento basearam os pedidos de clemência ou adiamento da execução nos supostos problemas sofridos pelo americano durante sua juventude, quando teria sido vítima de abusos e de dependência de drogas.
Os defensores também afirmaram Gardner foi tratado injustamente durante o julgamento de 1985. Andres Parnes, advogado na etapa final do processo, disse que, após 25 anos no corredor da morte, a execução de seu cliente era um castigo cruel, e que o condenado deveria pagar por seus crimes em vida, na prisão.
A execução por fuzilamento foi eliminada da lei de Utah, no noroeste dos EUA, em 2004, mas Gardner pôde escolher esse método por ter sido condenado à morte em 1985. De acordo com Parnes, o condenado considerava o método de execução mais humano do que a inveção letal. (do R7)
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