O sapato de Mizael Bispo tinha vestígios de algas da mesma espécie encontrada na região da represa de Nazaré Paulista, onde Mércia Nakashima foi encontrada morta, anunciou a Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira. Segundo o perito responsável pelo laudo, Renato Patolli, o material também é compatível com a época do crime.
Em entrevista coletiva, Patolli também afirmou que foram encontradas pequenas quantidades de sangue e ossos no sapato de Mizael. O perito disse que não foi possível determinar se as amostras são humanas ou de animais.
Outro indício detectado pela perícia foi chumbo, equivalente aos dois projéteis de arma de fogo encontrado no carro de Mércia.
Uma cópia do laudo, que tem cerca de 200 páginas, foi entregue pelo delegado responsável por conduzir as investigações do caso, Antônio de Olim, ao Ministério Público nesta terça-feira.
A advogada Mércia Nakashima morreu afogada, de acordo com análises da Polícia Civil. A perícia também constatou que Mércia foi atingida por um tiro no braço esquerdo, que o atravessou e atingiu o maxilar dela. Em seguida, a bala caiu.
O corpo de Mércia foi encontrado na represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, no dia 11 de junho. Um dia antes a polícia havia encontrado o carro da advogada no mesmo local.
As análises da polícia ainda não terminaram. Agora os peritos devem analisar a natureza de um amassado no teto do carro de Mércia. Pode ser que os choques demonstrem que alguém pulou para forçar o carro a afundar, segundo explicou Patolli.
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